carrossel de Paris, qualquer adulto vira criança |
Place Vendôme, em 2011 |
A caminho do Louvre… |
Um das coisas mais parisiense: se sentar às margens do Sena |
E sobre caminhar pelo Canal Saint Martin? Uma das melhores lembranças. Fui acompanhando um barco de passeio que subia o canal e pude ver as comportas que abrem e fecham para que o barco vença os desníveis do canal. É um passeio interessante, mas deve ser chatinho pois o Canal não é tão pequeno e ficar naquela de abrir comportas, subir, e navegar, deve cansar. Eu preferir ir acompanhando a distância e atravessando as pontes do Canal Saint Martin, um lugar muito agradável. Neste dia eu andei pra caramba até o Bassin de la Villete e a Cité des Science.
La Geode da Cité des Science |
Outro objetivo de vida (ou de viagem, rsrs) era visitar o Museu George Pompidou. Aliás, não era visitar o museu não, era na verdade, ter a vista de Paris (vue de Paris) de um dos seus andares. Isto me custou baratinho na época, pois hoje custa 3 euros. Acho ele tão estiloso e lindo com aquelas tubulações, e o colorido que transparece o que era de mais moderno na época. Deu o que falar, mas hoje é gosto popular. E as vistas lá de cima? Humm…:
Duas torres: Saint Jacques e a Montparnasse |
Sacre Couer iluminada |
Place Stravinski- projetada por Jean Tinguelye composta de esculturas de Niki de Saint Phalle |
Fiz um roteiro que contemplasse ruas charmosas e “insólitas”, ou seja, que ficam fora do circuito turísticos e guardam belezas incríveis. Uma dessas ruas foi a Cité des Fleurs (cidades das flores). Não preciso escrever muito sobre ela, deixo-vos com algumas fotos:
Um morador, questionou o motivo de eu estar fotografando e disse que se fosse para uso pessoal, tudo bem, mas se fosse profissional, eu teria que pedir permissão.
Naquele dia caminhei até o Jardim de Batignoles. Eu acho que era perto do meio dia ou um pouco mais, porém os franceses almoçavam por ali mesmo, nos bancos.
Tanta a rua Cité des Fleurs e o Jardim Batignoles, estão no 17º arrondissement ( o que seria uma região administrativa de Paris) correspondente a Batignolles-Monceau. Minha amiga desta vez, estava morando em Clichy e tive a ideia de explora com mais calma aquele canto. Na verdade, essa é a melhor coisa que se faz em Paris: caminhar com tranquilidade.
Algo que me prendia a atenção, era ouvir o nome das estações de metrô. Era como uma pequena aula de francês, às vezes, não entendia nada e ficava ligada pra não perder o ponto, ou estação.
Estação Raspail |
Uma das linhas mais movimentadas era a que ia pra Clichy (linha 13), onde minha amiga morava. Metrô lotado em boa parte do dia, e ainda havia uma separação da linha que eu tinha que ficar atenta, se não ia pra outro lugar. Já outras, eram uma calmaria total. Outras, cortavam a cidade toda, se eu não estiver enganada, era a linha amarela ( linha 1), que sai do La Defènse e vai até o Castelo de Vincennes. E que por sinal, passa em vários pontos turístico da cidade.
Descobrir que ao sair da estação do La Defense eu tinha esta vista, então sempre sentava na frente, rsrs. Linha 1, em 2014. |
Olhar o mapa das linhas de metrô era um passatempo. Sempre em busca do próximo destino. Parece que vamos ficar perdidos, mas não dá pra se perder não. Mas tem estações que mais parecem cidades, escadas intermináveis, era comum alguém me perguntar alguma coisa, ou ajudar mães com carrinhos de bêbe, um exemplo era a Chatelet Les Halles e que foi reformada recentemente.
Um pouco mais de Montmartre e suas escadarias… |
Montmartre tem vinhedo e festa de colheita chamada de Vendanges de Montmartre |
Faltou eu mencionar o Jardim de Luxemburgo, o maior parque público de Paris. Neste, tem até um policiamento mais ostensivo para que jovens não façam uso de bebidas alcoólicas. Vi um policial chamando atenção de um casal jovem.
durante o verão, há apresentações musicais gratuitas no Jardim de Luxemburgo |
A sensação que eu tive em relação aos parques na Europa, era de que há preservação para uso público. Todo mundo usa os parques. O Jardim do Luxemburgo atualmente pertence ao Senado da França, que está sediado no famoso Palácio do Luxemburgo.
E falando das pontes de Paris, há uma forte ligação entre Paris e suas pontes. Realmente, elas ligam a river droit e a river gouche (margem direita e margem esquerda) que vai muito além do aspecto geográfico, mas inclui aí um estilo de vida. Um, marcado pelo luxo, comércio, e o outro, marcado pelas artes, intelectualidade e moda. É uma extensa discussão que eu não tenho muito conhecimento, prefiro não me envolver, rsrs. O que sei é que a Ponte mais linda de Paris é esta:
Les Invalides ao fundo, em 2011 |
É quase impossível não passar pela Pont Alexander III. A ponte de estilo beaux-arts, com os seus postes de iluminação exuberantes de estilo arte nouveau ,ninfas e cavalos alados nas extremidades foi construída entre 1896 e 1900. Recebeu o seu nome em homenagem ao czar Alexandre III que tinha concluído a aliança Franco-Russa em 1892. E o que dizer desta composição?
Por ora, me sinto feliz e privilegiada em conhecer uma cidade cheia de luz, arte e beleza e poder compartilhar isto. Espero um dia voltar e presentear os olhos e a alma com maravilhosas sensações.
Confira o primeiro post desta série, clique aqui.
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1 comentário em “Parte 2- Paris, sempre uma boa lembrança …”
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